quinta-feira, 13 de maio de 2010

Perspectivas

Há autores que vêem como sendo descontinuas, por exemplo Freud e Piaget encaram o desenvolvimento humano como ocorrendo uma sucessão de estádios, defendendo a descontinuidade. Um estádio é uma forma de organizar num todo, com uma lógica própria, comportamentos, modos de pensar e de sentir. As teorias mais centradas na descontinuidade tendem a ver as transformações nos comportamentos e nos modos de ser dos seres humanos como envolvendo momentos de reorganização. As novas formas de organização apresentam-se como qualitativamente diferentes das anteriores; as mudanças que o correm não são, portanto, vistas como quantitativas. As mudanças quantitativas implicam sempre que se veja o desenvolvimento como descontinuo. Se há grandes mudanças qualitativas, há sempre um modo de organização global que não existia antes e que emerge. Em suma, nós mudamos tanto de forma continua como descontinua. Experimentamos mudanças que se devem à integração de novos conhecimentos. O surgimento de novas respostas e capacidades é devido a reorganização das nossas formas de pensar, agir.

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